Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 12 de 12
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00180420, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1355986

ABSTRACT

Abstract: Correctly recognizing gender identity in population-based surveys is essential to develop effective public health strategies to improve the living conditions of transgender and gender-diverse populations, as well as to adequately collect data on cisgender individuals. This study aims to present the two-step measure as the best strategy for assessing gender identity in Brazilian surveys, thus we performed two separate analyses. Firstly, we conducted a systematic review concerning HIV-related care among Brazilian transgender and gender-diverse populations to assess the strategy used to identify participants' gender identity. Secondly, we re-analyzed data from a recent survey that included Brazilian transgender populations, comparing characteristics and health outcomes from the sample identified by single-item and by the two-step measure. Concerning the systematic review, from 6,585 references, Brazilian research teams published seven articles, and only one study used the two-step measure. Regarding this survey, the two-step measure recognized 567 cisgender and 773 transgender and gender diverse participants among the 1,340 participants who answered the questionnaire, whereas the single-item measure was able to recognize only 540 transgender and gender diverse people. Furthermore, 31 transgender women self-identified as "transgender men" on the single-item measure. Therefore, although scarcely used in Brazil, the two-step measure is a more accurate strategy to recognize gender identity.


Resumo: O reconhecimento correto da identidade de género em inquéritos populacionais é essencial para desenvolver estratégias eficazes de saúde pública para melhorar as duras condições de vida das populações transgênero e não binárias, além de coletar dados adequados sobre pessoas cisgênero. O estudo tem como objetivo apresentar a medida de dois passos como a melhor estratégia para avaliar a identidade de gênero em inquéritos brasileiros. Para tanto, fizemos duas análises separadas. Primeiro, realizamos uma revisão sistemática sobre a assistência relacionada ao HIV em populações transgênero e não binárias brasileiras para avaliar a estratégia aplicada ao reconhecimento da identidade de gênero dos participantes. Depois, reanalisamos os dados de um inquérito recente que incluiu populações transgênero brasileiras, comparando as características e os desfechos de saúde na amostra identificada com as medidas de item único e de dois passos, respectivamente. Quanto à revisão sistemática, entre 6.585 referências, sete artigos foram publicados por pesquisadores brasileiros, e apenas um estudo aplicou a medida de dois passos. Com relação ao inquérito, a medida de dois passos reconheceu 567 pessoas cisgênero e 773 pessoas transgênero e não binárias entre os 1.340 participantes que iniciaram o questionário, enquanto a medida de item único reconheceu somente 540 pessoas transgênero e não binárias. Além disso, 31 mulheres transgênero se identificaram como "homens transgênero", quando foi usada a medida de item único. Portanto, embora a medida de dois passos seja pouco aplicada no Brasil, é uma estratégia mais precisa para reconhecer a identidade de gênero.


Resumen: Reconocer correctamente la identidad de género en las encuestas basadas en población es esencial para desarrollar estrategias públicas de salud efectivas, con el objeto de mejorar las duras condiciones de vida de las poblaciones transgénero y de género diverso, así como recabar adecuadamente datos sobre personas cisgénero. El objetivo de este estudio es presentar un modelo de dos etapas como la mejor estrategia para evaluar la identidad de género en encuestas brasileñas. Para tal fin, se realizaron dos análisis separados. En primer lugar, se llevó a cabo una revisión sistemática relacionada con los cuidados recibidos por la población transgénero brasileña con VIH y poblaciones de género diverso, con el fin de evaluar la estrategia aplicada para reconocer la identidad de género de los participantes. En segundo lugar, volvimos a analizar los datos de una encuesta reciente, que incluyó a poblaciones transgénero brasileñas, comparando características y resultados de salud de la muestra identificada por un modelo de ítem único y por el modelo de dos etapas. Respecto a la revisión sistemática, de las 6.585 referencias se publicaron siete artículos por parte de equipos de investigación brasileños, y solamente un estudio donde se aplicó el modelo de dos etapas. Respecto a esta encuesta, el modelo de dos etapas reconoció a 567 cisgénero y 773 transgénero, así como a participantes de género diverso, entre los 1.340 participantes que realizaron el cuestionario, aunque el modelo de un único ítem fue capaz de reconocer solo a 540 personas transgénero y de género diverso. Además, 31 mujeres transgénero se autoidentificaron como "hombres transgéneros" en el modelo de un único ítem. Por consiguiente, a pesar de que se aplicó escasamente en Brasil, el modelo de dos etapas es una estrategia más precisa para reconocer la identidad de género.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Transgender Persons , Brazil , Selection Bias , Surveys and Questionnaires , Gender Identity
2.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210002, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1288505

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: The study aimed to validate the estimates of adult smokers determined by Vigitel for small areas, defined by the Health Vulnerability Index (IVS). Methods: The database of the Health Survey of the Metropolitan Region of Belo Horizonte (RMBH) carried out in 2010 and the data from Vigitel in the period from 2010 to 2013 were used to obtain estimates of adult smokers by IVS. With Vigitel, the estimate of smokers by IVS was obtained by the indirect estimation method in small areas. The prevalence of adult smokers was compared, considering RMBH as the gold standard. The t test was used to evaluate the difference between the means and the Pearson correlation, with a significance level of 5%. Results: When stratifying by IVS in the household survey, the prevalence of adult smokers ranged from 13.39% (95%CI 11.88 - 14.91) for residents in a low-risk area to 22.9% (95%CI 12.33 - 33.48) among residents in a very high-risk area. With Vigitel, according to IVS, the prevalence of adult smokers ranged from 11.98% (95%CI 10.75 - 13.21) for residents in the low-risk area to 22.31% (95%CI 18.25 - 26.1) in very high-risk areas. The prevalence was similar between the two surveys, showing good Pearson correlation (r = 0.93). Conclusion: The study points out that the estimates of smokers were similar in both surveys, showing the external validity of Vigitel. There was a gradient in prevalence, with progressive increase, identifying a higher proportion of smokers in high-risk areas.


RESUMO: Objetivo: Validar as estimativas de adultos fumantes produzidas pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico (Vigitel) para pequenas áreas, definidas pelo Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS). Métodos: A base de dados do Inquérito de Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), realizado em 2010, e os dados do Vigitel Belo Horizonte, no período de 2010 a 2013, foram utilizados para obter as estimativas de adultos fumantes por IVS, mediante uso do método indireto de estimação em pequenas áreas. As prevalências de adultos fumantes foram comparadas, considerando-se o Inquérito de Saúde da RMBH como padrão-ouro. Foi utilizado o Teste de hipótese para diferença entre as médias e a correlação de Pearson, sendo considerado o nível de significância de 5%. Resultados: Ao estratificar por IVS no inquérito domiciliar, a prevalência de adultos fumantes variou de 13,39% (intervalo de confiança de 95% — IC95% 11,88 - 14,91), para residentes em área de baixo risco, a 22,9% (IC95% 12,33 - 33,48), entre residentes em área de muito alto risco. No Vigitel, segundo IVS, a prevalência de adultos fumantes variou de 11,98% (IC95% 10,75 - 13,21), para residentes em área de baixo risco, a 22,31% (IC95% 18,25 - 26,1), para residentes nas áreas de muito alto risco. As prevalências foram semelhantes entre os dois inquéritos, mostrando boa correlação de Pearson (r = 0,93). Conclusão: O estudo aponta que as estimativas de fumantes foram semelhantes em ambos os inquéritos, mostrando validade externa do Vigitel. Ocorreu gradiente nas prevalências, com aumento progressivo, identificando-se proporção mais elevada de fumantes em áreas de risco elevado.


Subject(s)
Humans , Adult , Environment , Smokers , Brazil/epidemiology , Prevalence , Health Surveys
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00290120, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345624

ABSTRACT

Abstract: Using data collected by the Brazilian National Household Sample Survey - COVID-19 (PNAD-COVID19) and semi-Bayesian modelling developed by Wu et al., we have estimated the effect of underreporting of COVID-19 cases in Brazil as of December 2020. The total number of infected individuals is about 3 to 8 times the number of cases reported, depending on the state. Confirmed cases are at 3.1% of the total population and our estimate of total cases is at almost 15% of the approximately 212 million Brazilians as of 2020. The method we adopted from Wu et al., with slight modifications in prior specifications, applies bias corrections to account for incomplete testing and imperfect test accuracy. Our estimates, which are comparable to results obtained by Wu et al. for the United States, indicate that projections from compartmental models (such as SEIR models) tend to overestimate the number of infections and that there is considerable regional heterogeneity (results are presented by state).


Resumo: Estimamos o efeito da subnotificação de casos de COVID-19 no Brasil até dezembro de 2020, com base nos dados coletados pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios sobre COVID-19 (PNAD-COVID19) e a modelagem semi-bayesiana desenvolvida por Wu et al. O número total de indivíduos infectados é cerca de 3 a 8 vezes o número de casos notificados, a depender do estado do país. No final de 2020, os casos confirmados representavam 3,1% da população total, enquanto nossa estimativa aponta para quase 15% dos cerca de 212 milhões de brasileiros no mesmo período. O método de Wu et al., que adotamos com pequenas modificações nas especificações, aplica correções de vieses para compensar pela testagem incompleta e pela acurácia imperfeita dos testes. Nossas estimativas, que são comparáveis aos resultados obtidos por Wu et al. para os Estados Unidos, indicam que projeções a partir de modelos compartimentais (tais como modelos SEIR) tendem a superestimar o número de infecções, e que há uma heterogeneidade regional considerável (resultados apresentados por estado).


Resumen: Usando los datos recogidos por la Encuesta Nacional por Muestra de Domicilios - COVID-19 (PNAD-COVID19) y un modelado semibayesiano desarrollado por Wu et al., hemos estimado el efecto del subregistro de casos de COVID-19 en Brasil en diciembre de 2020. El número total de individuos infectados es de entre 3 a 8 veces más el número de casos informados, dependiendo del estado. Los casos confirmados son un 3,1% del total de población y nuestra estimación del total de casos es al menos un 15% de aproximadamente 212 millones de brasileños en 2020. El método que se tomó fue el de Wu et al., con leves modificaciones en las especificaciones previas, es aplicable a las correcciones de sesgo para tener en cuenta los test incompletos y la imprecisión de los tests. Nuestras estimaciones, que son comparables a los resultados obtenidos por Wu et al. para los Estados Unidos, indican las proyecciones de los modelos compartimentales (tales como los modelos SEIR), que tienden a sobreestimar el número de infecciones, así como la considerable heterogeneidad regional (los resultados se presentan por estado).


Subject(s)
Humans , COVID-19 , United States , Brazil/epidemiology , Prevalence , Bayes Theorem , SARS-CoV-2
4.
Rev. Col. Bras. Cir ; 47: e20202458, 2020.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1136591

ABSTRACT

ABSTRACT We aim to alert the difference between groups while comparing studies of abdominal oncological operations performed either by minimally invasive or laparotomic approaches and potential conflicts of interest in presenting or interpreting the results. Considering the large volume of scientific articles that are published, there is a need to consider the quality of the scientific production that leads to clinical decision making. In this regards, it is important to take into account the choice of the surgical access route. Randomized, controlled clinical trials are the standard for comparing the effectiveness between these interventions. Although some studies indicate advantages in minimally invasive access, caution is needed when interpreting these findings. There is no detailed observation in each of the comparative study about the real limitations and potential indications for minimally invasive procedures, such as the indications for selected and less advanced cases, in less complex cavities, as well as its elective characteristic. Several abdominal oncological operations via laparotomy would not be plausible to be completely performed through a minimally invasive access. These cases should be carefully selected and excluded from the comparative group. The comparison should be carried out, in a balanced way, with a group that could also have undergone a minimally invasive access, avoiding bias in selecting those cases of minor complexity, placed in the minimally invasive group. It is not a question of criticizing the minimally invasive technologies, but of respecting the surgeon's clinical decision regarding the most convenient method, revalidating the well-performed traditional laparotomy route, which has been unfairly criticized or downplayed by many people.


RESUMO Objetivamos alertar a desigualdade entre grupos de pacientes, em estudos comparativos de cirurgias oncológicas abdominais por acessos minimamente invasivos ou laparotômicos, e os possíveis conflitos de interesse na demonstração ou interpretação dos resultados. Diante do grande volume de artigos científicos produzidos, há necessidade de se considerar a qualidade da produção científica de estudos para a tomada da decisão clínica quanto à eleição da via de acesso cirúrgico. Ensaios clínicos randomizados e controlados são o padrão para comparar a eficácia entre estas intervenções em situações diversas. Apesar de alguns estudos indicarem vantagens no acesso minimamente invasivo, é preciso cautela na interpretação desses achados. Não se percebe detalhada discussão que alerte, em cada estudo comparativo, sobre os reais limites e indicações possíveis de cirurgias minimamente invasivas, como indicações para casos selecionados, menos avançados, mais eletivos, e em cavidades menos complexas. Diversas cirurgias oncológicas abdominais via laparotômica não seriam plausíveis de serem, completamente, realizadas por acesso minimamente invasivo. Estas deveriam ser, criteriosamente, selecionadas e excluídas do grupo comparativo. A comparação deve ser, equilibradamente, realizada com grupo que, muito provavelmente, também poderia ter sido submetido ao acesso minimamente invasivo a contento, evitando viés de seleção da concentração de casos de complexidade menor no grupo da cirurgia minimamente invasiva. Não se trata, aqui, de desmerecer as tecnologias minimamente invasivas, mas de respeito à decisão clínica do cirurgião pelo método mais conveniente, revalidando a via laparotômica tradicional bem procedida, a qual tem sido, injustamente, criticada ou inferiorizada por muitos em nosso meio.


Subject(s)
Cytoreduction Surgical Procedures , Laparotomy , Elective Surgical Procedures , Minimally Invasive Surgical Procedures
5.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 20(5): 480-490, Sept.-Oct. 2018. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-977432

ABSTRACT

Abstract Quantitative monographic studies systematically use inferential statistical procedures to test hypotheses. For this purpose, sampling procedures and sample sizes need to be adequate for the proposed procedures. The aim of this study was to identify the sample selection methods, as well as the performance and types of calculation to determine the sample size adopted in theses and dissertations developed in a graduate program in the field of Physical Education. Theses and dissertations defended between 2003 and 2013 were obtained through digital repository. Only quantitative studies were included, in which the following issues were analyzed: (1) sample selection criteria; (2) presence of sample calculation; (3) calculation type to estimate sample size. A total of 199 studies were included. Of these, 6% (n=11) used probabilistic methods for sample selection and 3% (n=6) used animal models. As for the accomplishment of sample calculations, 36% (n=72) studies reported having adopted this procedure. Of studies that performed sample calculations, 25% (n=18) used predictive equations, 67% (n=48) considered methods with statistical power as their base, 3% (n=2) used confidence interval, 4% (n=3) did not mention the method and 1% (n=1) was based on the type of statistical test to be used later. Non-probabilistic sampling methods predominate for the selection of subjects; most studies do not report adopting calculations to estimate sample size and, among those that reported the use, the models that consider statistical power as the main criterion are predominant.


Resumo Trabalhos monográficos quantitativos utilizam, sistematicamente, procedimentos estatísticos inferenciais para testar hipóteses. Para tanto, é necessário que os procedimentos de amostragem e os tamanhos amostrais estejam adequados aos procedimentos propostos. Objetivou-se identificar os métodos de seleção amostral, bem como a realização e os tipos de cálculo para determinação do tamanho amostral adotados em teses e dissertações desenvolvidas em um programa de pós-graduação no campo da Educação Física. As teses e dissertações, defendidas entre 2003 e 2013, foram obtidas via repositório digital. Foram incluídos apenas estudos de caráter quantitativo, nos quais analisou-se: (1) critério para seleção amostral; (2) presença de cálculo amostral; (3) tipo de cálculo para estimativa do tamanho amostral. Foram incluídos 199 trabalhos. Dentre estes, 6% (n=11) usaram métodos probabilísticos para seleção amostral e 3% (n=6) usaram amostra animal. Quanto à realização de cálculo amostral 36% (n=72) dos trabalhos relatam ter adotado. Dos estudos que citam ter realizado cálculos, 25% (n=18) usaram equações preditivas, 67% (n=48) consideraram métodos com o poder estatístico como base, 3% (n=2) usaram o intervalo de confiança, 4% (n=3) não citam o método e 1% (n=1) baseou-se no tipo de teste estatístico a ser usado posteriormente. Os métodos de amostragem não-probabilísticos predominam para a seleção dos sujeitos; grande parte dos estudos não relata adotar cálculos para a estimativa do tamanho amostral e dentre aqueles que citam utilizar, os modelos que consideram o poder estatístico como principal critério são predominantes.


Subject(s)
Physical Education and Training , Sampling Studies , Academic Dissertations as Topic
6.
Cad. saúde pública ; 31(11): 2259-2274, Nov. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-772080

ABSTRACT

Abstract The proportion of non-participation in cohort studies, if associated with both the exposure and the probability of occurrence of the event, can introduce bias in the estimates of interest. The aim of this study is to evaluate the impact of participation and its characteristics in longitudinal studies. A systematic review (MEDLINE, Scopus and Web of Science) for articles describing the proportion of participation in the baseline of cohort studies was performed. Among the 2,964 initially identified, 50 were selected. The average proportion of participation was 64.7%. Using a meta-regression model with mixed effects, only age, year of baseline contact and study region (borderline) were associated with participation. Considering the decrease in participation in recent years, and the cost of cohort studies, it is essential to gather information to assess the potential for non-participation, before committing resources. Finally, journals should require the presentation of this information in the papers.


Resumo A proporção de não-participação em estudos de coorte está associada também à exposição e à probabilidade de ocorrência do evento poder gerar viés nas estimativas de interesse. O objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão sistemática e metanálise de artigos que descrevem a participação em estudos de coorte e avaliar as características associadas à participação. Foi realizada uma revisão sistemática (MEDLINE, Scopus e Web of Science), buscando-se artigos que descrevessem a proporção de participação na linha de base de estudos de coorte. De 2.964 artigos inicialmente identificados, foram selecionados 50. Entre esses, a proporção média de participação foi de 64,7%. Utilizando-se o modelo de metarregressão com efeitos mistos, somente a idade, ano da linha de base e a região do estudo (limítrofe) estiveram associados à participação. Considerando a diminuição na participação em anos mais recentes e o custo dos estudos de coorte, é essencial buscar informações que permitam avaliar o potencial de não-participação antes de comprometer os recursos.


Resumen La proporción de no participación en estudios de cohorte se asocia también con la exposición y probabilidad de ocurrencia de hechos que pueden generar sesgos en las estimaciones de interés. El objetivo de este estudio es realizar una revisión sistemática y un metaanálisis de artículos que describen la participación en estudios de cohortes y evaluar las características asociadas con la participación. Una revisión sistemática fue realizada (MEDLINE, Scopus y Web of Science), en busca de artículos que describen la relación de participación basada en estudios de cohortes. Se seleccionaron 2964 artículos, de los cuales se identificaron preliminarmente 50. Entre estos, la proporción promedio de participación fue de un 64,7%. Utilizando la metarregresión, sólo la edad, años de referencia y la región de estudio (borderline) se asociaron con la participación. Teniendo en cuenta la disminución de la participación en los últimos años, y el coste de los estudios de cohortes, es esencial buscar información para evaluar el potencial de la no participación antes de comprometer recursos.


Subject(s)
Humans , Cohort Studies , Selection Bias , Regression Analysis
7.
Rio de Janeiro; s.n; mar. 2015. xii,91 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-762414

ABSTRACT

Estimativas de medidas epidemiológicas podem ser enviesadas devido ao mecanismo de seleção da amostra, quando essa não representa a população-alvo. Além disso, as diferenças entre participantes e não participantes, se associadas à probabilidade futura de ocorrência do agravo pode enviesar também as estimativas das medidas de associação. Esta tese pretende estudar os fatores associados à participação em estudos de coorte e impacto potencial de introdução de viés.Inicialmente foi realizada revisão sistemática. Dos 2.964 artigos inicialmente identificados,foram selecionados 50. Entre estes, a proporção média de participação foi de 64,7 por cento. A grande heterogeneidade dos estudos foi analisada por meio de modelo de metarregressão com efeitos mistos, no qual somente a idade, ano da linha de base e a região do estudo (limítrofe) estiveram associados à participação.Em seguida foi avaliado o potencial de introdução de viés no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) por meio da comparação dos 1.784 participantes ELSA do Rio de Janeiro/Fiocruz (ELSA-RJ) com 704 não participantes da mesma instituição. Foram estudadas características relacionadas a comportamentos, histórico familiar de doenças cardiovasculares e diabetes, além de avaliar a frequência dessas mesmas caraterísticas ao longo dos 28 meses de recrutamento. Também se analisou as características dos servidores que não compareceram ao segundo contato presencial. O modelo logístico mostrou que os participantes do ELSA-RJ apresentaram menor chance de serem hipertensos e maior chance de serem obesos. Analisando separadamente cada grupo conforme combinação das variáveis que compuseram as metas de participação (sexo, idade e categoria funcional), variaram significativamente ao longo do tempo:autoavaliação de saúde, tabagismo, inatividade física e histórico familiar de doença cardiovasculares...


Estimates of epidemiological measures may be biased due to sample selection mechanism,when the sample does not represent the target population. Furthermore, the differences between participants and non-participants, if associated with future probability of occurrence of this disease,can also introduce biased estimates of association measures. This thesis aims to study the factors associated with participation in cohort studies and potential impact of introducing bias.We first carried out a systematic review. Of the 2,964 articles initially identified, 50 were selected. Among these, the average proportion of participation was 64.7 percent. The great heterogeneity of the studies was analyzed using metarregression model with mixed effects, in which only the age,year of the baseline and the study region (borderline) were associated with participation. Then we evaluated the potential bias introduction in the Brazilian Longitudinal Study ofAdult Health (ELSA-Brazil) by comparing the 1784 ELSA participants in the Rio deJaneiro/Fiocruz (ELSA-RJ) with 704 non-participants from the same institution that answered aquick survey. Characteristics related to behavior, family history of cardiovascular disease anddiabetes were evaluated, as well as the time pattern along the 28 months of recruitment. We also analyzed the characteristics of the functionaries who did not attend the second personal contact. The logistic model showed that the participants of the ELSA-RJ were less likely to be hypertensive and more likely to be obese. The analysis of each group as combination of variables that comprised the participation goals (gender, age, and employment category) varied significantly over time: healthself-assessment to, smoking, physical inactivity and the family history of cardiovascular disease...


Subject(s)
Humans , Adult Health , Health Surveys , Meta-Analysis as Topic , Risk Factors , Cohort Studies , Longitudinal Studies , Prevalence
8.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 20(4): 533-536, 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-684116

ABSTRACT

Poucos artigos avaliaram os efeitos da não resposta em estudos de coorte. O objetivo desse estudo foi avaliar se a não resposta, tanto na linha de base como ao seguimento, pode introduzir viés de seleção na associação entre nível ocupacional e mortalidade. Foram aplicadas as estimativas de não resposta e de mortalidade do estudo Whitehall II a uma coorte hipotética que abrangeu 110.000 pessoas-ano (nível ocupacional: baixo - 50.000; elevado - 60.000). Foram considerados quatro cenários: (1) participação integral; (1) não resposta na linha de base; (3) não resposta ao seguimento; (4) não resposta na linha de base e ao seguimento. Foram calculadas as razões de taxas (RR) de mortalidade considerando o nível ocupacional elevado como referência e a ausência de confundimento e viés de informação. A RR do primeiro cenário foi 1,79, com somente o último cenário mostrando um impacto importante da não resposta na estimativa da razão de taxas (RR=1,2). Os resultados sugerem que a combinação da não resposta em diferentes estágios de um estudo de coorte pode causar viés de seleção.


Few articles have evaluated the effects of non-response in cohort studies. The aim of this study was to assess if non-response, both to the baseline and to follow-up, may introduce selection bias on the association between occupational level and mortality. There were applied the non-response and mortality estimates of the Whitehall II study to a hypothetical cohort encompassing 110.000 person-years (occupational level: low - 50,000; high - 60,000). There were considered four scenarios: (1) full participation; (2) non-response to baseline; (3) non-response to follow-up; (4) non-response to baseline and follow-up. There were calculated mortality rate ratios (RR) considering the high occupation level as reference and absence of confounding or information bias. The first scenario RR was 1.79, with only the last scenario showing an important impact of the non-response on the rate ratio estimate (RR=1.2). The results suggest that combining non-response in different stages of cohort studies may cause selection bias.

9.
Cad. saúde pública ; 27(10): 1951-1960, Oct. 2011.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-602691

ABSTRACT

O estudo avalia diferenças quanto às características sociodemográficas, de estilo de vida e de condições de saúde entre adultos com e sem linha telefônica residencial, valendo-se de dados de inquérito domiciliar de saúde realizado em Campinas, São Paulo, Brasil (2008/2009). Trata-se de estudo transversal de base populacional com 2.637 adultos (18 anos e mais). Análises descritivas, testes qui-quadrado, prevalências e respectivos intervalos de 95 por cento de confiança foram calculados. Estimaram-se os vícios associados à não cobertura da população sem telefone antes e após o ajuste de pós-estratificação. O impacto do vício nos intervalos de confiança foi avaliado pela razão de vício. Cerca de 76 por cento dos entrevistados possuíam linha telefônica residencial. Exceto para situação conjugal, foram observadas diferenças sociodemográficas segundo posse de telefone. Após o ajuste de pós-estratificação, houve redução do vício das estimativas para as variáveis associadas à posse de linha telefônica, no entanto, exceto para osteoporose, o ajuste de pós-estratificação foi insuficiente para corrigir o vício de não cobertura.


The study assesses differences in socio-demographic, lifestyle, and health-related characteristics among adults with and without residential telephone lines using data from a health survey in Campinas, São Paulo State, Brazil, (2008-2009), through a population-based cross-sectional survey that included 2,637 adults (18 years and older). Descriptive statistics, chi-square tests, prevalence, and 95 percent confidence intervals were used in the analysis. Estimates were also made of the bias associated with non-coverage of the population without telephones before and after adjusting for post-stratification. The impact of bias on the confidence intervals was assessed by the bias ratio. Some 76 percent of respondents owned residential telephone lines. Except for marital status, differences were observed in socio-demographic data according to ownership of residential telephones. After post-stratification adjustment, there was a decrease in bias estimates for variables associated with ownership of telephone lines. However, except for osteoporosis, post-stratification adjustment was insufficient to correct the non-coverage bias.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Health Services , Health Surveys/statistics & numerical data , Ownership , Telephone , Brazil , Life Style , Prevalence , Socioeconomic Factors , Telephone/statistics & numerical data
10.
São Paulo med. j ; 129(2): 85-93, Mar. 2011. ilus, graf, tab
Article in English | Redbvs, LILACS | ID: lil-587833

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Well-conducted randomized controlled trials (RCTs) represent the highest level of evidence when the research question relates to the effect of therapeutic or preventive interventions. However, the degree of control over bias between RCTs presents great variability between studies. For this reason, with the increasing interest in and production of systematic reviews and meta-analyses, it has been necessary to develop methodology supported by empirical evidence, so as to encourage and enhance the production of valid RCTs with low risk of bias. The aim here was to conduct a methodological analysis within the field of dentistry, regarding the risk of bias in open-access RCTs available in the Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) database. DESIGN AND SETTING: This was a methodology study conducted at Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) that assessed the risk of bias in RCTs, using the following dimensions: allocation sequence generation, allocation concealment, blinding, and data on incomplete outcomes. RESULTS: Out of the 4,503 articles classified, only 10 studies (0.22 percent) were considered to be true RCTs and, of these, only a single study was classified as presenting low risk of bias. The items that the authors of these RCTs most frequently controlled for were blinding and data on incomplete outcomes. CONCLUSION: The effective presence of bias seriously weakened the reliability of the results from the dental studies evaluated, such that they would be of little use for clinicians and administrators as support for decision-making processes.


CONTEXTO E OBJETIVO: Ensaios controlados randomizados (ECRs) bem conduzidos representam o mais alto nível de evidência quando a pergunta de pesquisa é sobre o efeito de intervenções terapêuticas ou preventivas. No entanto, o grau de controle de viés entre os ECRs apresenta grande variabilidade entre estudos. Por esta razão, com o aumento do interesse e produção das revisões sistemáticas e metanálises, foi necessário desenvolver metodologia suportada por evidência empírica, para incentivar e valorizar a produção de ECRs válidos e com baixo risco de viés. O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise metodológica da área de odontologia quanto ao risco de viés de ECRs de acesso aberto, disponibilizados no banco de dados do Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Trata-se de um estudo sobre metodologia conduzido na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que avaliou o risco de viés dos ECRs, utilizando as seguintes dimensões: geração da sequência de alocação, sigilo da alocação, cegamento e dados sobre desfechos incompletos. RESULTADOS: Dos 4.503 artigos classificados somente 10 (0,22 por cento) estudos foram considerados verdadeiros ECR e, destes, somente um estudo foi classificado como sendo de baixo risco de viés. Os itens mais frequentemente controlados pelos autores dos ECR foram cegamento e dados sobre desfechos incompletos. CONCLUSÃO: A presença efetiva de viés enfraqueceu seriamente a confiança nos resultados dos estudos de odontologia avaliados, sendo pouco úteis para clínicos e gestores como suporte a processos de decisão.


Subject(s)
Humans , Bibliometrics , Evidence-Based Dentistry/standards , Randomized Controlled Trials as Topic/standards , Research Design/standards , Access to Information , Databases, Bibliographic/statistics & numerical data , Evidence-Based Dentistry/statistics & numerical data , Logistic Models , Randomized Controlled Trials as Topic/statistics & numerical data , Reproducibility of Results , Selection Bias
11.
Rev. saúde pública ; 44(3)jun. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-548008

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar diferenças quanto a características sociodemográficas e relacionadas à saúde entre indivíduos com e sem linha telefônica residencial. MÉTODOS: Foram analisados os dados do Inquérito de Saúde (ISA-Capital) 2003, um estudo transversal realizado em São Paulo, SP, no mesmo ano. Os moradores que possuíam linha telefônica residencial foram comparados com os que disseram não possuir linha telefônica, segundo as variáveis sociodemográficas, de estilo de vida, estado de saúde e utilização de serviços de saúde. Foram estimados os vícios associados à não-cobertura por parte da população sem telefone, verificando-se sua diminuição após a utilização de ajustes de pós-estratificação. RESULTADOS: Dos 1.878 entrevistados acima de 18 anos, 80,1 por cento possuía linha telefônica residencial. Na comparação entre os grupos, as principais diferenças sociodemográficas entre indivíduos que não possuíam linha residencial foram: menor idade, maior proporção de indivíduos de raça/cor negra e parda, menor proporção de entrevistados casada, maior proporção de desempregados e com menor escolaridade. Os moradores sem linha telefônica residencial realizavam menos exames de saúde, fumavam e bebiam mais. Ainda, esse grupo consumiu menos medicamentos, auto-avaliou-se em piores condições de saúde e usou mais o Sistema Único de Saúde. Ao se excluir da análise a população sem telefone, as estimativas de consultas odontológicas, alcoolismo, consumo de medicamentos e utilização do SUS para realização de Papanicolaou foram as que tiveram maior vício. Após o ajuste de pós-estratificação, houve diminuição do vício das estimativas para as variáveis associadas à posse de linha telefônica residencial. CONCLUSÕES: A exclusão dos moradores sem linha telefônica é uma das principais limitações das pesquisas realizadas por esse meio. No entanto, a utilização de técnicas estatísticas de ajustes de pós-estratificação permite a diminuição dos vícios de não-cobertura.


OBJECTIVE: To analyze differences in sociodemographic characteristics associated with health in individuals with and without a residential telephone line. METHODS: Data from the ISA-Capital 2003 (2003 Health Survey), a study performed in the city of São Paulo, Southeastern Brazil, were analyzed. Residents who had a residential telephone line were compared to those who reported not having a telephone line, according to sociodemographic, lifestyle, health status and health service use variables. Bias associated with non-coverage of the population without a telephone line was estimated, decreasing after the use of post-stratification adjustments. RESULTS: Of all the 1,878 interviewees aged more than 18 years, 80.1 percent had a residential telephone line. By comparing groups, the main sociodemographic differences among individuals who did not have a residential telephone line were the following: younger age, greater proportion of black and mixed individuals, smaller proportion of married interviewees, and greater proportion of unemployed individuals with a lower level of education. Residents without a residential telephone line had fewer health tests performed and smoked and drank more. In addition, this group took less medication, considered themselves to be in worse health conditions and used the SUS (National Health System) more frequently. When excluding the population without a telephone line from the analysis, estimates of dental consultations, alcoholism, drug use and SUS use to have a Papanicolaou test performed were those showing the highest bias. After post-stratification adjustment, there was a decrease in the bias of estimates for the variables associated with ownership of a residential telephone line. CONCLUSIONS: The exclusion of residents without a telephone line was one of the main limitations to the studies performed in this way. However, the use of statistical techniques of post-stratification adjustment enables a reduction...


OBJETIVO: Analizar diferencias con relación a características sociodemográficas y relacionadas con la salud entre individuos con y sin línea telefónica residencial. MÉTODOS: Fueron analizados los datos del Inquérito de Saúde ([Encuesta de Salud] ISA-2003), un estudio transversal realizado en Sao Paulo, Sureste de Brasil, en el mismo año. Los moradores que poseían línea telefónica en su residencia fueron comparados con los que dijeron no poseer línea telefónica, según las variables sociodemográficas, de estilo de vida, estado de salud y utilización de servicios de salud. Fueron estimados los vicios asociados a la no cobertura por parte de la población sin teléfono, verificándose su disminución posterior a la utilización de ajustes de post estratificación. RESULTADOS: De los 1.878 entrevistados encima de 18 años, 80,1 por ciento poseían línea telefónica residencial. En la comparación entre los grupos, las principales diferencias sociodemográficas entre individuos que no poseían línea residencial fueron: menor edad, mayor proporción de individuos de raza/color negro y pardo, menor proporción de entrevistados casada, mayor proporción de desempleados y con menor escolaridad. Los moradores sin línea telefónica residencial realizaban menos exámenes de salud, fumaban y bebían más. Asimismo, ese grupo consumió menos medicamentos, se auto evaluaron en peores condiciones y usaron más el Sistema Único de Salud. Al excluirse del análisis la población sin teléfono, las estimativas de consultas odontológicas, alcoholismo, consumo de medicamentos y utilización del SUS para realización de Papanicolaou fueron las que tuvieron mayor vicio. Posterior al ajuste de post estratificación, hubo disminución del vicio de las estimativas para las variables asociadas con la pose de línea telefónica residencial. CONCLUSIONES: La exclusión de los moradores sin línea telefónica es una de las principales limitaciones de las investigaciones realizadas por ese medio. Sin...


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Health Services , Health Status , Health Surveys , Life Style , Telephone/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Ownership , Socioeconomic Factors , Young Adult
12.
Cad. saúde pública ; 21(supl.1): S89-S99, 2005. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-511739

ABSTRACT

This paper describes the sample design used in the Brazilian application of the World Health Survey. The sample was selected in three stages. First, the census tracts were allocated in six strata defined by their urban/rural situation and population groups of the municipalities (counties). The tracts were selected using probabilities proportional to the respective number of households. In the second stage, households were selected with equiprobability using an inverse sample design to ensure 20 households interviewed per tract. In the last stage, one adult (18 years or older) per household was selected with equiprobability to answer the majority of the questionnaire. Sample weights were based on the inverse of the inclusion probabilities in the sample. To reduce bias in regional estimates, a household weighting calibration procedure was used to reduce sample bias in relation to income, sex, and age group.


Este artigo descreve o desenho da amostra da PesquisaMundial de Saúde no Brasil. A amostra foi selecionadaem três estágios. No primeiro, os setores censitáriosforam divididos em seis estratos, definidos pela situaçãoe porte populacional dos municípios, e selecionadoscom probabilidade proporcional ao seu númerode domicílios. No segundo estágio, os domicílios foramselecionados com eqüiprobabilidade, seguindo um esquemade amostragem inversa, para assegurar vinteentrevistas realizadas por setor. No último estágio foiselecionado com eqüiprobabilidade um adulto (18 anos ou mais) por domicílio para responder aos principaisquesitos do questionário. A expansão da amostrafoi feita com base nas probabilidades de seleção e,para permitir a obtenção de estimativas regionalizadas,os fatores de expansão foram calibrados para assegurarcoerência com os totais populacionais por gruposde macrorregiões, quintos de renda, sexo e gruposetários, por meio de estimadores de regressão.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Global Health , Health Surveys , Research Design , Selection Bias , Brazil , Calibration , Rural Population , Sampling Studies , Urban Population
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL